Papel do líder: notoriedade e credibilidade não podem ser só da marca

Papel dos líderes na construção de notoriedade e credibilidade

Por Ana Barros, CEO Martech Digital
Meio: Forbes Portugal (julho 2022)

Em poucos minutos de pesquisa online, os clientes ficam a conheceras empresas, os projetos, as metas, as conquistas, os clientes, as recomendações, as competências, as equipas e… muito importante, os líderes. 

Quando falamos em marketing e comunicação, assumimos automaticamente que todas as iniciativas e estratégias são direcionadas para uma empresa, serviço ou produto – para a marca.
E assumimos bem! De facto, sempre foi assim: regra geral, as empresas e marcas estavam na ribalta, e o papel dos líderes e dos demais profissionais mantinha-se nos bastidores. Mas os tempos mudaram.

Vivemos numa era em que é difícil ficar escondido nos bastidores, ou em qualquer outro lado.
Mas será que também é isso que queremos? Há algum tempo, as pessoas procuravam referências sobre as marcas nas campanhas de marketing, junto das equipas de vendas ou falando com alguns clientes.

Mas hoje esta procura é muito mais
intensiva, extensiva e aprofundada. Em poucos minutos de pesquisa online, os clientes ficam a conhecer as empresas, os projetos, as metas, as conquistas, os clientes, as recomendações, as competências, as equipas e… muito importante, o papel dos líders

Qual é o papel dos líderes?
São conhecedores do mercado? Opinion makers? Acompanham os negócios e estão perto dos clientes? São credíveis? Fiáveis? Têm visão de futuro? Têm capacidade de levar a empresa para a frente e resistir às adversidades? São acessíveis? Bem relacionados com o mercado? Têm experiência? Bons resultados? Qual o estilo de liderança?

Atualmente, a
qualidade e a credibilidade das empresas medem-se muito pelos seus profissionais, sejam eles líderes ou colaboradores. Por isso é que o endomarketing está a ganhar rapidamente uma grande importância.

A
comunicação que é feita nas redes sociais, nos media, em eventos e noutras iniciativas tem um peso cada vez maior nas tomadas de decisão, e na própria atração de leads e até de talento. As pessoas querem trabalhar para alguém dinâmico, credível, empreendedor, próximo das equipas e do “terreno”. 

Não querem chefes, querem líderes
. Os próprios clientes querem trabalhar com um empresa liderada por alguém competente, bem relacionado, interventivo, resiliente.

Não estar online significa que alguém é menos competente? Não! Mas no mundo digital quem aposta na visibilidade, na comunicação e numa gestão humanizada é
visto, seguido, considerado, priorizado.

A expressão
“tu és a cara da empresa” nunca fez tanto sentido como agora. Vivemos na era da comparação fácil, da escolha mais informada. Se uma empresa abre as suas portas e se mostra ao mundo, e outra não, qual fica na memória? Qual passa maior credibilidade?

Já não basta a notoriedade da marca.
As empresas são feitas de pessoas, e são elas que atualmente falam mais alto.

Dicas de leitura

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